Luz, o brio de Minh “alma
Luz, o brio de Minh “alma
Você
parou pra pensar no vazio que é o branco do editor de texto, eu abro a janela e
vejo o mundo de meu Deus numa borboleta a vasculhar as entranhas de uma flor,
vou mais longe e me lembro de minha infância, como eu queria tê-la registrado em
tom poético, eu seria mais ético, mais moralizado, mais íntegro, ergueria minha
cabeça e encheria a velha casa de amigos, cumpriria a rotina escolar com êxtase,
e cada descoberta faria de mim um desbravador de meu próprio íntimo, intimo
então a verdadeira face da vida, e o que eu veria teria escrito de forma que fosse a verdade, em suma, pois se tratava
da pureza, mesmo que houvesse pecados.
A
terra de luz não viu meus olhos azuis, eu olhava para o chão, minha paixão.
Eu
relataria conversas suspeitas, atentados contra minha integridade psicológica,
minha vontade de ser lavrador, na sua essência, não sairia daquele mundo
encantado como razão de ciência social, e cada lembrança uma ânsia de chorar
melancolicamente os tempos transcorridos, e cada final de semana, dias marcados
pela honra, mesmo em terno sofrimento.
Quereria saber mais acerca de meus avós, de meus pais, de meus irmãos, seria glória psicológica a doutrina para tê-los em Minh ‘alma, e mesmo o reino mais suntuoso de todos não me tiraria dali da terra de luz. Autor Reginaldo Afonso Bobato
Autor R
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