quarta-feira, 27 de julho de 2022

Luz, o brio de Minh “alma

 


Luz, o brio de Minh “alma

 

     Luz, o brio de Minh “alma

 

         Você parou pra pensar no vazio que é o branco do editor de texto, eu abro a janela e vejo o mundo de meu Deus numa borboleta a vasculhar as entranhas de uma flor, vou mais longe e me lembro de minha infância, como eu queria tê-la registrado em tom poético, eu seria mais ético, mais moralizado, mais íntegro, ergueria minha cabeça e encheria a velha casa de amigos, cumpriria a rotina escolar com êxtase, e cada descoberta faria de mim um desbravador de meu próprio íntimo, intimo então a verdadeira face da vida, e o que eu veria teria escrito de forma  que fosse a verdade, em suma, pois se tratava da pureza, mesmo que houvesse pecados.

         A terra de luz não viu meus olhos azuis, eu olhava para o chão, minha paixão.

         Eu relataria conversas suspeitas, atentados contra minha integridade psicológica, minha vontade de ser lavrador, na sua essência, não sairia daquele mundo encantado como razão de ciência social, e cada lembrança uma ânsia de chorar melancolicamente os tempos transcorridos, e cada final de semana, dias marcados pela honra, mesmo em terno sofrimento.

         Quereria saber mais acerca de meus avós, de meus pais, de meus irmãos, seria glória psicológica a doutrina para tê-los em Minh ‘alma, e mesmo o reino mais suntuoso de todos não me tiraria dali da terra de luz. Autor Reginaldo Afonso Bobato

 Autor R

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