sábado, 30 de abril de 2016

Autointerpretação



Autointerpretação



Os tempos me levaram onde eu os tinha  perdido, pelo capricho dos deuses não me esqueci até do que não vi, na sua integralidade.
          Deus do céu, Deus do chão e da paixão que me concebera, e tudo estava longe de estar tão perto, ali era  outro comum aos olhos dos homens, eu me cerquei deste mundo, espiei minhas vontades mais secretas para fazer parte dele, um só cochicho eu teria que perceber vidas outras que não seriam propriamente minhas, mesmo que sua concepção fosse remota.
          Cada dia eu via o que não via, eu via, sem ressentimentos a dor era menor, qual dor é maior do que a ofensa?
          Não era forte nem fraco, um equilíbrio quase fatal nortearam os acontecimentos.
          Seria como diriam, neste instante a divagação que me faltou, seria preciso conceituar amor e ódio, me desvencilhar do que eu jamais seria sendo sem ser.
          Outrora a vigiar meus pensamentos, as ações pitorescas cumpriam o destino de ações que me vigiaram e me lançaram a descrever atitudes que me lançavam ao desconhecido.
          Reconhecer que outros agiam em mim não agiram na sua totalidade me fez íntegro mesmo em meio a acusações febris e caluniosas.
          Outro dia, outros anos, a minha interpretação me fez sair ileso, justa foi a causa que me afastou do meio de afetação, vivi por não viver, cri no que não era digno, fui persuadido pelo que não era ideal, sempre com a dúvida e incerteza me vi preso ao passado que não passou.
          Nenhuma alegação de defesa seria maior que minha pureza, eu me vi diante de mentiras que se parecem com verdades aglutinadas, pousou meu silêncio em reflexões profundas. Autor Reginaldo Afonso Bobato

Uma ata conta e dá a conta




Um homem só com filosofia, nunca está só, um homem acompanhado sem filosofia é o homem mais solitário de todos.autor Reginaldo Afonso Bobato

Não sou escritor por acaso

   O que mais me fez pensar não foi a felicidade, mas meus sofrimentos autor Reginaldo Afonso Bobato

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O tratamento de informações




Pensamento abstrato, um por cento, filosófico 99 por cento autor Reginaldo Afonso Bobato

Sou escritor, não por acaso




Não é a felicidade que mais me fez pensar, mas os meus sofrimentos autor Reginaldo Afonso Bobato

Averiguação profunda



Averiguação profunda




Impávida averiguação dos sentidos filosóficos, os pensamentos enaltecem as ações e nos dirigem para ações, ações que nos façam pensar, refletir, o erro do próximo, mesmo que seja drástico o aprendizado para ele pode nos poupar longos anos de sofrimento, mesmo que muitos de digam, eu nem pensar. autor Reginaldo Afonso Bobato

Domado por si mesmo




É inimaginável a condição humana para se expandir mentalmente e inteligentemente, é só não ver, não aceitar o conforto em demasia em si mesmo autor Reginaldo Afonso Bobato

É in, é jus e ria?

O primeiro sinal da inveja é a calúnia, a injúria e a a difamação autor Reginaldo Afonso Bobato

domingo, 24 de abril de 2016

Lástimas



Lástimas




O destino quis me levar de onde nunca saí, quisera eu saber onde eu estava e o que eu era sem ser, o que eu fazia por crer, do que me diziam sem quase ninguém saber.
          Um dia qualquer eu teria que me lembrar, era imperfeição notória, degredadas informações.
          Chama minha atenção os fatos corriqueiros, longos anos para eu decifrar e sua certeza era demência, outro havia em mim e o desfecho de causa me fortalecia, mesmo assim, as vontades suplantadas, incólumes vertigens de um passado sem fim, delírios ocasionais.
          Seria como se eu tivesse tudo sem conhecer o mundo, um mundo aparte cheio de ilusões.
          Sinto até um calafrio pelos anos que passaram, estou vivo como se fosse eterno, só como a dúvida, verdadeiro como doutrinas sagradas.
          Descreveria um instante que eu queria ser de fato, um impulso à felicidade era somente um momento para eu ser eu mesmo sem ser ninguém naqueles momentos.
          Eu olhava para o chão cabisbaixo como que a procurar minha alma, plantar meu espírito e vivenciar momentos tão simples de grande envergadura.
          Se fosse para agir, que eu pensasse, o poder emana das palavras de sabedoria, um entre um milhão não as tinha e se a tinha de mim era ocultado, não sou retórico em afirmar. Autor Reginaldo Afonso Bobato

         

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Quando a maldade cessou?



Quando a maldade cessará?



Tive que ter sonhos, mas tive que me lembrar de esquecê-los, um outro faz de conta, dá a conta e conta, conta em segredos sigilos mortais...
          Fui ao meu mundo, quantos mundos existiram sem existir para mim e eu os fazia existir, faço-os resistir.
          O tempo avisa, o frio castiga más lembranças também, o veredicto da fé seria desacreditar um pouco em mim, onde eu estava eu não era, não tinha, não existia com análises rústicas e sem razão que não seja a razão do ódio, ninguém me viu apanhar o vendo gelado das madrugadas Curitibanas, nenhum reconhecimento, e a beira de julgamentos letais fui levado pelo que não era verdade na sua essência, eles se esqueceram que a verdade é de verdade em verdade e a verdade é fugir e se esquivar de um antro de mentiras e enganação, ao léu não pode ficar nossa vida, se você representa promessas, prometa a si mesmo antes de tudo, e para isso é preciso ser erudito num verdadeiro caos psicossocial, uns proferem um relato, mansos a declararem mentiras convincentes que se parecem com a verdade, e quem não vai atrás da verdade simplesmente perdeu as promessas, o que você aspiraria somente com a lógica, seres robotizados obedecendo a ordens sem explanação e indagação, siga avante, e não deixe que descubram teus ideais, mas é por eles que você tem que viver, um conversa só de afastaria deles, um só cochicho te levaria para tão longe para você ficar bem perto do que não existiu, de fato.
          O profundo em questão é meramente um objeto de  procura, quem está em você ainda que te fez mau e você não percebeu, e o fez porque você fez mau, uma vingança atrás da outro em silêncio que vigia, não sofra então com letargia de ações, vá atrás de teu passado e fique alerta, a muito tempo estão a tua procura para te revelar o que você não queria ser de fato e que não é, suprema averiguação de fatos retardados, apresentam-se defesas superficiais, é fácil dizer que é ISS ou aquilo, quem forjou os acontecimentos para te subjulgar, até onde foram para te comparar, de torturar psicologicamente, o desfecho de causa é apresentar vicissitudes de teus inimigos íntimos, e não bebem um gole de urina pensando ser cerveja. autor Reginaldo Afonso Bobato