terça-feira, 12 de julho de 2022

Da alienação ao brilho da alma

 


Da alienação ao brilho da alma

 

 

         Luz para os sentidos da alma, cego é quem não enxerga com a alma, nem precisa ser propriamente com a sua, tudo o que vi, eu vivi não vivendo, e noutra ocasião é esta, e eu te digo que foi para meu próprio bem...

         Observe atentamente quantos julgamentos nefastos eu impedi que envolveria meu nome já castigado pelos acontecimentos que eu saberia explicar, ódio e rancor, inveja diriam do que, e eu daria o que?

         Os antros são estudos, e logo é muito tempo para mal aproveitar o tempo sem ciência, e mesmo com consciência seria erro eu admirar  a juventude que me fez ancião já na tenra idade, eu queria ter pensado como penso hoje, eu teria levado minha eterna namorada ao altar, eu não sabia que ela valia tanto assim, e ninguém duvidaria de meu caráter, eu refuto a ideia que eu seja um deles, sempre fui casto, e sou casto propriamente dito desde meus vinte e nove anos de idade, desde esta época eu não beijo ninguém na boca, não por falta de desejos, nem por falta de oportunidade. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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