sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Olhares entrelaçados


Olhares entrelaçados

Noite de lua minguante me faz lembrar-se de seus sorrisos acanhados, mas abertos.
Uma densa névoa então a cobre, e ao cair às gotas mansamente sobre as paisagens de uma bucólica estação de inverno, aperta meu peito uma angústia porque nunca mais vi seus olhos azuis, que o crepúsculo avisava que à noite, ficariam castanhos e a meia noite, negros.
A luz dos olhos meus, oh céus que perceberam eram reflexos de seus olhares tímidos, imbuídos de se esquecem dos meus, ah como eu desejaria tocar seu semblante com mãos de plumas, escorrega-las sobre as volúpias de seu corpo, fazer e conceder pedidos, viver em  fábulas e continuar sempre do lado dela ao delinear ideais francos e verdadeiros pelo mínimo da posse. Autor Reginaldo Afonso Bobato


Nenhum comentário:

Postar um comentário