Afrodite era santa!
Hoje, a trinta
anos atrás, eu procurava pela minha identidade, vivia na penumbra, em fuga, sem
ódio, mas sem amor, mas meu Deus, eu tinha uma cédula verde como nacionalismo
que me empregava e que surtia efeito, e mesmo que eu usasse cabresto, eu tinha
liberdade para girar minha cabeça em todos os flancos, misericórdia aos que
perdem a vontade porque invejam e não aspiram.
Ontem mesmo,
vasculhei meu íntimo a procura desta verdade contextual, eu a encontrei na personalidade
dinâmica de “Cartas ao paraíso”, tentei decifrar o enigma do que eu era no
passado, sem ser, sendo o que jamais saberia sem sabedoria, uma vez que um
pouco somente de estupidez marcaria toda minha expressão que viria com ansiedade
e angústia.
Tempos transcorridos,
em 2011 lancei “Diálogo dos deuses”, não sei se eram romanos, gregos ou brasileiros,
mas ferve o sangue nunca discussão informal, pois foram aqueles que dirigiam a
vida, sobretudo de soldados?
Se eu tivesse
o aconchego da conversa que eu tenho comigo mesmo, eu me vejo a pensar, eu
vejo, faltara tudo, a pressão não existiu, o medo coexistiu, eu era promessa
para o futuro, o que evidenciam quem comigo fora duro e covarde, mas deixe
estar, a filosofia minha antes de trinta anos atrás era guardar o silencio para
rompê-lo hoje, no agora para sempre. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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