quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Um instante para reflexão...

 


Um instante para reflexão...

         Um instante para reflexão...

 

 

 

                Vou fazer um poema bem simples, tiro minhas roupas para me banhar, eu não valho nada sem filosofia, e é isso que eu que eu queria que alguém tivesse me dito,  tudo o que eu tenho e sou seria prefácio para vergonha se não estabeleço limites ao meu comportamento, e não que as vontades mundanas sejam poucas, estou aqui em Curitiba, vejo donzelas morderem seus lábios de puros desejos em minha direção, seus beijos quentes me queimariam, suas vozes que balbuciam a sedução me ignominiariam, me julgariam, este é um aproveitador e insano, nossa confissão seria um espaço aberto para o repúdio e o desprezo, um passo em falso toda guarnição desta cidade não teria dúvida que eu não passo de mau caráter.

                Minha alma quer paz, eu descobri que nada existe e que tudo existe, Oh Deus das mazelas, do sofrimento e da angústia, querer e desejar é aflição, fecho meus olhos, eu consigo me imaginar  correndo num campo aberto sem a alegria que todos exigem, nem com a tristeza que me deixaria empedernido, e de outro modo e de um meio único ter razões para me olhar no espelha e falar para mim mesmo e enxergar minha alma solícita de compreensão, não iludo a ninguém, nem a mim mesmo, o tempo quis passar para que eu ensinasse a outras gerações o que principia o erro, o engano e promessas fúteis sem aprofundamento.

                Simplesmente pensar, hoje e a vinte e seis anos a atrás eu não iludo mais ninguém, não carrego tantos remorsos e nem tenho tantos traumas depois que eu descobri não propriamente a verdade, mas a razão para se coadunar a ela com mais compreensão do meu destino que eu não traçava sozinho, pois cai em engodos, em armadilhas, em mentiras e quase fui despojado do seio social devido a tudo isso, talvez eu tenha me purificado, simplesmente balbuciar um instante de valorização ao que me faz ser o Naldo em pessoa, filho, irmão e amigo da sabedoria. Majestosa autoria Reginaldo Afonso Bobato

       

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