terça-feira, 13 de abril de 2021

Entre sombras empíricas


 

Entre sombras empíricas

 

 

 

Para eu criar uma poesia sobre água pura, eu mergulhei de cabeça na lama...

Para discorrer sobre caminhos, eu perambulei sem destino...

Para falar sobre amizade, eu fui traído muitas e muitas vezes...

Para pisar em solo sagrado, eu tropecei no abismo de sua cultura...

Pare eu interpretar o meu mundo, eu busquei o raciocínio abstrato, eu descobri a tempo que isso eram tratos medíocres para minha automatização, e o que eu seria se não pensasse por mim mesmo, e eu estou escrevendo para você ter estes pensamentos de mão beijada.

Para falar sobre a verdade, eu me lembrei dos que mentiram para mim.

Para discursar eu busquei o mais profundo silencio da reflexão.

Pra viver eu tropecei na minha própria sombra.

Eu me lembro de cada instante de minha vida, eu te juro que teria sido melhor continuar arando o grande quintal, meus calos, mais do castigo, seriam honra que eu quase perdi na cidade que busca sua fé eu não sei no que.

E que não me façam voltar pra ela sem posses, eu tenho a posse da sabedoria, sabe que o só ria, e como arrancar um sorriso no rosto de uma criança que tem seu passado sofrido? Autor Reginaldo Afonso Bobato

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário