Entre sombras
empíricas
Para eu criar
uma poesia sobre água pura, eu mergulhei de cabeça na lama...
Para discorrer
sobre caminhos, eu perambulei sem destino...
Para falar
sobre amizade, eu fui traído muitas e muitas vezes...
Para pisar em
solo sagrado, eu tropecei no abismo de sua cultura...
Pare eu interpretar
o meu mundo, eu busquei o raciocínio abstrato, eu descobri a tempo que isso
eram tratos medíocres para minha automatização, e o que eu seria se não
pensasse por mim mesmo, e eu estou escrevendo para você ter estes pensamentos de
mão beijada.
Para falar
sobre a verdade, eu me lembrei dos que mentiram para mim.
Para discursar
eu busquei o mais profundo silencio da reflexão.
Pra viver eu
tropecei na minha própria sombra.
Eu me lembro
de cada instante de minha vida, eu te juro que teria sido melhor continuar
arando o grande quintal, meus calos, mais do castigo, seriam honra que eu quase
perdi na cidade que busca sua fé eu não sei no que.
E que não me
façam voltar pra ela sem posses, eu tenho a posse da sabedoria, sabe que o só
ria, e como arrancar um sorriso no rosto de uma criança que tem seu passado sofrido? Autor Reginaldo Afonso Bobato
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