Cortina de fumaça branca
É execrável o
racismo, ele ara e eu cismo, e são execráveis alguns combates ao racismo, eles
vão para as profundezas das minas atrás do ouro que não lhes pertence, ao não ser
por ilusão, vão até os fornos das olarias levar o barro cru, e só um olá já
ria, vão às construções, as roças, fazer calos nas mãos com os grandes quintais,
e os cantos de concreto até se esquecem que eles têm uma história que não é
para esmaecimento.
Onde iremos
com a ignorância, precisamos um dos outros para aliviar o sofrimento do martírio
programado, que tem toda as cores e até a cor do ouro, precisamos lapidar melhor
a pepita, qual e quem palpita, quem quer só dinheiro para ser livre escravizaria
a si mesmo, pois a dor na alma pelo que não poderia comprar, pessoas não estão à
venda, mesmo que aparentemente se vendam.
É dignificante
a educação, pois com educação não existe racismo, nem este combate extremo, que
não se limita a bons modos e requinte, mas a consciência de um pelo outro, não somente
um pelo ouro. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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