terça-feira, 6 de abril de 2021

Acorde-me

 


Acorde-me

 

               Acorde-me

 

               Acorde-me

 

               

 

 

Eu não tive praticamente cidade alguma, mas tive todas, quando eu morrer, meu corpo será balsamado para visita popular, onde ficará exposto e cada pessoa que adentrar no mausoléu depositará um pouco de dinheiro, um dia será destinado  para os paupérrimos,  outro dia para o pobres, outro dia para as etnias puras  europeias, outro dia é para as etnias indígenas, outro dia para as etnias orientais e sua descendência, outro dia para os favelados, outro dia para os sacerdotes Naldistas, outro dias para meu parentesco de todos os graus, outro dia, para minha memória sacra, outro dia, para os acordes outro dia para a eternidade  e amem de amor, paz de paixão, paixão de caixão, luto com alegria e com introspecção profunda, onde os mutilados pelas guerra ganharão suas próteses ,os enfermos terão mais hospitais e os hospitais novos conveniados, novas tecnologias inovadoras e a cada momento uma memória crédula.

  Autor Reginaldo Afonso Bobato

 


 


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