Letras ocultas, cultas...
Tudo ou nada
me faz pensar, não quero ultrajar nem as sombras do amor da mãe...
Ela acolheu e
colheu raízes profundas do Cristo que ainda vive e viverá, na prática, e
outrora a pensar, era mais do que um
simples e sublime jantar , mil encantos de um lar para fazer existir a vontade
divina de pulsar em seu sangue a paixão de todos os santos, ele não estava
sozinho, eu sim, tentava compreender tamanha eloquência que me faria ver que
dali eu não sairia, uma palavra, um gesto teria me dado a razão de existir
com esta exemplificação que até nos
angustiaria, como sair dali?
A fé busca
raízes dogmática\s, essências, temas de livros e até a mais renomada erudição
para nos balancear, eu estava ali sofrendo sem palavras que me libertassem da
ignorância, fui levando comigo esta solidão, enquanto isso, a riqueza estava
escondida em pergaminhos sagrados que se achavam no meu mais profundo âmago...
Os calos nas
minhas mãos surtiram efeitos na voz de meu pai, ele disse ao meu falecido avô
maternal que eu não sabia trabalhar.
Passaram-se os
anos, caiu em meu esquecimento esta frase.
Hoje eu vejo
que eu teria mesmo que buscar o que era de minha vocação, mas como sem
informação, e tudo que interpretariam que não passava de fuga.
Os meios, os
elos não existiriam, e um entre outro ato eu comia alface que eu mesmo plantava
e lavava, e era razão para eu buscar uma grande produção agrícola para poder
partilhar e compartilhar ensinamentos nobres que fariam voltar à minha terra
sem medo e sem pudor, pleno de conhecimento e feliz. Autor Reginaldo Afonso Bobato
Nenhum comentário:
Postar um comentário