domingo, 24 de dezembro de 2023

Letras ocultas, cultas...

 


Letras ocultas, cultas...

 

 

 

Tudo ou nada me faz pensar, não quero ultrajar nem as sombras do amor da mãe...

Ela acolheu e colheu raízes profundas do Cristo que ainda vive e viverá, na prática, e outrora a pensar,  era mais do que um simples e sublime jantar , mil encantos de um lar para fazer existir a vontade divina de pulsar em seu sangue a paixão de todos os santos, ele não estava sozinho, eu sim, tentava compreender tamanha eloquência que me faria ver que dali eu não sairia, uma palavra, um gesto teria me dado a razão de existir com  esta exemplificação que até nos angustiaria, como sair dali?

A fé busca raízes dogmática\s, essências, temas de livros e até a mais renomada erudição para nos balancear, eu estava ali sofrendo sem palavras que me libertassem da ignorância, fui levando comigo esta solidão, enquanto isso, a riqueza estava escondida em pergaminhos sagrados que se achavam no meu mais profundo âmago...

Os calos nas minhas mãos surtiram efeitos na voz de meu pai, ele disse ao meu falecido avô maternal que eu não sabia trabalhar.

Passaram-se os anos, caiu em meu esquecimento esta frase.

Hoje eu vejo que eu teria mesmo que buscar o que era de minha vocação, mas como sem informação, e tudo que interpretariam que não passava de fuga.

Os meios, os elos não existiriam, e um entre outro ato eu comia alface que eu mesmo plantava e lavava, e era razão para eu buscar uma grande produção agrícola para poder partilhar e compartilhar ensinamentos nobres que fariam voltar à minha terra sem medo e sem pudor, pleno de conhecimento e feliz. Autor Reginaldo Afonso Bobato

 

 

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