domingo, 21 de abril de 2024

Os marcos fatais

 

 

 


Os marcos fatais

 

  

Os marcos fatais

 

 

 

                Vi, notei, percebi a evidente busca onde eu não existia para ninguém, nenhuma memória póstuma, praticamente.

                Ao observar os contextos passados, fique seguro de um fato científico, eu era somente um número que precisava alcançar a média como objetivo autista, mas seria bom que eu repetisse os anos escolares, meu Deus, não conheci ninguém, ninguém dos colégios onde eu estudara recebeu nenhum convite para à festa de meu aniversário, simplesmente eu não sabia que poderia comemorar a data de meu nascimento, junto dos meus também,  e esta notação passou  em branco para mim praticamente toda minha vida.

                Hoje em dia, desde meus trinta anos de idade, não deixo passar em branco minha vida, eu a registro em forma de letras científicas, pois até hoje eu não compreendo como viver com mais alegria tendo amigos de verdade, e não aliciados para segregação, e observei a fundo que a menção honrosa de meu nome virá, eu creio, depois de minha morte, e mesmo que eu não seja Cristão, eu adotei alguns de seus princípios, pois Jesus,  nem Jesus teve ciência de seus feitos, mesmo, após sua morte é notória a grandiosidade da igreja que Cristo fez o pedestal de Pedro, seus templos magníficos  são visitados até por ateus, hereges e pagãos, e não Cristãos, mesmo  que haja contradição, paradoxo e antagonismo nos ensinamentos de Cristo, e uma explicação para me discriminarem fulminantemente foi o sincretismo religioso e sua justiça, mesmo porque eu era pobre para os ricos, e rico para o pobres, então de um lado contra mim estava a alta sociedade, de outro lado, os paupérrimos,  e eu não era um príncipe, pois eu não tinha princípios, simplesmente obedecida a ordens e não criava acontecimentos que viriam de mim mesmo e por mim, e então eu tive que sofrer para no momento não relatar para ninguém, talvez hoje eles compreendam os acontecimentos evitados por eles e sintam um pouco de vergonha, pois eram exageros religiosos, pois não tirei nenhuma foto com ninguém dos estudantes da época, nem com o professorando,  e esta falta de registro também me marcou. Autor Reginaldo Afonso Bobato

                

Os marcos fatais

 

 

 

              

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