Jardim das oliveiras,
o prenúncio da paz (ela)
Jardim das oliveiras,
o prenúncio da paz (ela)
Você tem ódio de mim porque eu ensino a sabedoria e porque
eu apontei os paradoxos, as contradições e o antagonismo de Cristo....
Cristo olhou para Israel e disse:
Não ficará pedra sobre pedra. Este é um de seus antagonismos,
pois ele pregou o amor, e esta profecia praticamente é uma declaração de guerra
contra Israel.
Eu, porém, vos digo:
Não ficarão flores algumas. Todas serão colhidas,
gentilmente.
Pois,
Devolva-me em abraços a ternura que eu te emprestei...
Pague-me juras que o amor ainda tens!
Sucintos delírios dos beijos que te roubei, faça canteiros,
fofe a terra às orquídeas selvagens, os Xaxins fazem parte do jardim.
O que mais perdura?
O tempo te fará esquecer, mas traga sempre no peito amores
perfeitos que eu também cultivarei, e as Rosas enfastiadas de olhares profundos
e também cravos, bons Chamarins que te lembram dos lírios do campo e de amores
perfeitos, sem fim. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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