quarta-feira, 9 de setembro de 2020

O chão era minha paixão

 

O chão era minha paixão

 

 

                Hoje eu não consigo me imaginar de ficar sem olhar nos olhos das pessoas para conversar, as vezes eu gosto de me pronunciar para  ensinar assuntos correlatos à filosofia que eu criei.

Eu fiquei sem olhar nos olhos de ninguém para nada desde mais ou menos meus trinta anos de idade.

O que isso significa?

Que poderiam se aproveitar de mim sem eu perceber.

Por que isso ocorre?

Porque os olhos expressam,  sentimentos de amor ou de ódio, de ingenuidade ou de astúcia, de inocência, e a pessoa não tem acesso na íntegra a assuntos correlatos à real intelecção que eu criei, e a  pessoa tende ao isolamento mesmo estando rodeado de pessoas.

Uma ressalva, quando eu nasci eu já tinha trinta anos de idade, eu perdi o colo com três com o nascimento de meu amado irmão (razão de meus ciúmes  que eu tinha dele e não tenho mais)

Estes (ciúmes eram instigados pelas comparações que faziam, eu me achava feio, raquítico e falavam isso abertamente)  somando os fatos, com trinta e três eu comecei a ver o mundo de meu Deus, não a Gloria de Deus que traiu a Cristo, e se você julgar este texto uma loucura,quase todo o mundo é doente, e poucos são os privilegiados que tem direção real do criador supremo.

Eu não tinha doutrinamento algum, eu era lacônico e falava e compreendia  muito mal o meu idioma nativo (eu acho que eu era disléxico) que é o português, eu sofri assim pela alienação deste subjulgamento, aos olhos de quase todos eu era rico  porque morava numa grande casa e não pagava aluguel a seu termo, e minhas mãos calejados eram perfeitamente normais para mim, e ninguém sentiria os meus carinhos,  e todo esta virtude eu acabei me esquecendo quando eu tive que me mudar de cidade devido à indução de Back que sofri, e a sofri várias vezes, e hoje eu a encaro com maturidade, e não quero ser um falso herói, eu nunca mataria uma única pessoa ou conspurcaria contra ninguém, muito menos contra  o seio da sagrada família, e hoje eu sei que não é fácil honrar pai e mãe, quando não existe explanação científica.

Os caminhos eu fui descobrindo aos poucos, e não raras vezes eu entrei no caminho errado, mas estes caminhos errados tinham direção de potentes influências perniciosas, somente os príncipes reais não entrariam neles, então eu fui humilde quando todos me julgavam soberbo, e assim eu me recuperei pela essência da vida que são minhas doutrinas filosóficas, e acredite, eu sofri por elas num imenso vazio existencial, mas eu consegui observar a fundo o labor de meus pobres pais, e assim eu não os teria somente com capital, eu teria que conquistar a confiança deles antes de tudo para ter a mulher dos meus sonhos, e isso é mais um mistério. Autor Reginaldo Afonso Bobato

 

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