Famoso não é fá nojo...
Famoso não é fá nojo...
Famoso não é fá nojo...
Meus irmãos sofrendo horrores nos hospitais psiquiátricos e as famílias Bobato e sua ramificação nem sabia que o Carlos Roque e a Regina existiam, agora, há muito tempo, eles estão em casa sob os cuidados meus, da minha mãe, da Maria, uma empregada dedicada e sensata que trabalha aqui em casa e do grandioso postinho de saúde Jardim Esmeralda que receita os remédios sob rígida prescrição medica, nada para impregnar como havia sendo feito nos hospitais onde eles estiveram internados quase em regime de tortura, e é claro que estavam fazendo é combatendo o fascismo em caráter paradoxal e contraditório, como reza o novo testamento da Bíblia que prega o perdão, mas levanta a hipótese de se fazer justiça para quem se encoleriza com seu próximo, que era o caso do Carlos e da Regina, a Regina mesmo dizia, estas metidas vão pagar caro.
E agora a família Bobato e sua ramificação quer fazer amizade comigo?
O Carlos Roque, pelo que eu me lembro, combateu a hipocrisia, e ele dizia em alto tom “não profiram mentiras, hipócritas’, ele ainda pregava, paz entre as nações, além de me ensinar a arar a terra com uma cortadeira que me rendeu calos salientes em minhas mãos, mas que me induziu à ideia de ser técnico agrícola que não surtiu efeito, pois não tive direção propriamente dita para tanto.
Eu cuidava da terra. Eu pegava a Kombi de meu pai e ia buscar serragem numa extinta serraria a três ou quatro quadras de casa, eu arava esta serragem junto com a terra.
Este meu passado de campesino existiu e ninguém irá apaga-lo, mesmo com uma superprodução de batata doce e de mandioca, pois eu gostava de cultivar mais alface e rúcula, e eu fazia saladas enormes todos os dias por instrução de um livro de medicina doméstica, então, eu mesmo plantava, colhia, lavava e comia. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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