Poemas calados
Quisera Deus
eu viver até os dias de hoje, agora eu sei que nem eu sei, mas outrora a pensar
na vida, agradeço à minha mãe que eu não via em mim, uma mulher incomum, eu a
chamei em pleno sufoco, busque-a na derradeira vontade de ser filho da mãe
gentil, de uma pátria varonil chamada Brasil, nenhuma razão de escolha procurar
o mundo, o mando estava bem pertinho de mim em laços de amizade que havia razão
de perdão mútuo ,e nas singelas buscas ao meu passado distante, eu voltei ao
lar e não tinha concepção que eu precisava sair dele tendo compreensão que eu tinha que leva-lo comigo
em memórias profundas , mesmo na mais tenebrosa concentração, e assim recordar
meu pai fazendo fogo no fogão à lenha para
pôr o pinhão para assar, e minha
mãe com a polenta pronta à mesa para
saciar nossa fome, era força de dois predicados, mesmo que tenha havido erros,
eu amei meus pais e eu queria vê-los sempre juntinhos como reza a utopia mais
sagrada, o tempo então quis passar. eu
tenho que ser forte por causa disso, mas sábio para relatar da candura
apoteótica que existiu no velho casarão, melancolia dizia de noite e de dia
,era preciso saber ser forte para
ver o que eu tinha deixado pra traz por
falta de poesia escrita, pois poemas em ação
existiram como impulsos que
precisavam de real valorização, ternura, aconchego, sossego, paz e
calmaria, e toda uma vida em aprendizado institucional seria preciso para manter
alguns desses encantos e tudo teria sido diferente. majestosa autoria Reginaldo Afonso Bobato
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