segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Poemas calados

 

 


Poemas calados

 

 

Quisera Deus eu viver até os dias de hoje, agora eu sei que nem eu sei, mas outrora a pensar na vida, agradeço à minha mãe que eu não via em mim, uma mulher incomum, eu a chamei em pleno sufoco, busque-a na derradeira vontade de ser filho da mãe gentil, de uma pátria varonil chamada Brasil, nenhuma razão de escolha procurar o mundo, o mando estava bem pertinho de mim em laços de amizade que havia razão de perdão mútuo ,e nas singelas buscas ao meu passado distante, eu voltei ao lar e não tinha concepção que eu precisava sair dele  tendo compreensão que eu tinha que leva-lo comigo em memórias profundas , mesmo na mais tenebrosa concentração, e assim recordar meu pai fazendo fogo   no fogão à lenha para pôr o pinhão  para assar, e minha mãe  com a polenta pronta à mesa para saciar nossa fome, era força de dois predicados, mesmo que tenha havido erros, eu amei meus pais e eu queria vê-los sempre juntinhos como reza a utopia mais sagrada,  o tempo então quis passar. eu tenho que ser forte por causa disso, mas sábio para relatar da candura apoteótica que existiu no velho casarão, melancolia dizia de noite e de dia ,era preciso saber ser forte  para ver  o que eu tinha deixado pra traz por falta de poesia escrita, pois poemas em ação  existiram como impulsos que  precisavam de real valorização, ternura, aconchego, sossego, paz e calmaria, e toda uma vida em aprendizado institucional seria preciso para manter alguns desses encantos e tudo teria sido diferente. majestosa autoria Reginaldo Afonso Bobato                                                                                                                     

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