Dama de vermelho
Deus das
guerras, quero zelar pela paz, e a paz zela, é ela que eu descreveria como intocável,
meiga e deliciosamente traiçoeira, e meu Deus, onde eu fui parar sem ela ,cortejo sua existência como presságio,
eu nunca irei deixar de ser um cossaco
mestiço que não tem a força colossal de meus primos ucranianos, nem tão pouco a astúcia de meus falecidos
tios italianos, mas eu rezo pela sensibilidade de ser brasileiro, todos os
finais de semana eu vigio meu sono, mesmo que a boemia me chame ela não é mais
minha, o tempo quis passar abruptamente, e
seus olhos azuis tristonhos à noite
ficavam mais azuis ainda com os reflexos da luz da lua, um turbilhão de estrelas
para brilharem e iluminarem o cosmos diriam que sua alma queria tudo isso num instante de pura simplicidade. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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