terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Dama de vermelho

 

 


Dama de vermelho

 

 

Deus das guerras, quero zelar pela paz, e a paz zela, é ela que eu descreveria como intocável, meiga e deliciosamente traiçoeira, e meu Deus, onde eu fui parar  sem ela ,cortejo sua existência como presságio, eu nunca irei deixar de ser  um cossaco mestiço que não tem a força colossal de meus primos  ucranianos, nem tão pouco a astúcia de meus falecidos tios italianos, mas eu rezo pela sensibilidade de ser brasileiro, todos os finais de semana eu vigio meu sono, mesmo que a boemia me chame ela não é mais minha, o tempo quis passar abruptamente, e  seus olhos azuis tristonhos  à noite ficavam mais azuis ainda com os reflexos da luz da lua, um turbilhão de estrelas para brilharem e iluminarem o cosmos diriam que sua alma    queria tudo isso num instante de pura simplicidade. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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