Letras eternas, ternos gestos
Dó,
ré, mi, fá e vela, e o favo é ela, bendita mãe do silêncio e do riso distraído,
dos trabalhos extenuantes, da lembrança das salas de aulas sisudas e bem
comportadas, da tina, do tino, do arbítrio e das ordens cumpridas a seu termo,
éramos dez, agora somos em nove se formos para averiguar as distâncias sociais,
caso o contraio somos bem mais, num círculo excêntrico e as vezes concêntrico,
onde o vértice do raio sou eu, o Naldo purificado pelas boas lembranças que te
pareceriam más, pois tudo o que fazem para me prejudicar, me engrandece.
Só
o fá e vela?
Não!
Uma melodia somente com o fá?
Como
ficaria?
Observe
os contextos verbais, coloquiais, da estrutura social com a palavra
predecessora, o que vincula na alma de alguém é influência de alguém, de
sobremodo, então preste mais atenção no que você pensa, antes de agir, pode não
ser você, há quem queira fazer justiça social cometendo delitos, daí não é
justiça, é loucura atiçar um cão bravo contra a classe abastada, porque a paz é
uma aba, é uma ata, se afasta e dá com menção honrosa de bondade irrefutável.
O
que será?
Fábulas
da maré, introitos de natureza simplista, mas existe complexidade em tudo, até
num vizinho que empresta uma xícara de açúcar mascavo para devolver no pagamento
efetuado todos os meses por uma escola que aprende com ele, mansidão ele implora
em seus desfiles alegóricos, e seu sotaque chiado tem a energia dos sulistas,
seu sorriso tem a compleição do bom caráter, sua cor negra o deslumbre de
noites enluaradas que vasculham a alma da Ana tão distante daquela realidade, deusa,
as vezes maldita ,quase sempre bendita, com a moral quase sempre elevada, mas
vibra o tambor dos guerreiros das naus, e aqueles eram realmente maus, chicote
,pau de cebo, forcas, tortura, sofrimento que não pode ser esquecido, assim também
fica marcada a honestidade de minha mãe que valoriza cada letra de minha eterna
literatura. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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