Uma volta na quadra do Xaxim, nunca estive tão longe!
Uma volta na quadra
do Xaxim, nunca estive tão longe!
Dei uma volta
na quadra, o movimento dos vizinhos me encanta, como também me causou
melancolia.
O Xaxim como bairro continua crescendo e eu sem
conhecer os novos vizinhos...
Conclamo a falta dos que já se foram, eu me
sinto aqui no Jardim Esmerada mais Curitibano do que os da gema, quem eu não
conheço eu não cumprimento, pois uma saudação amigável é um comprimento de medida,
o que será que existe após uma concepção de palavra?
Bom
dia!
É subjetivo, enquanto e quanto sofrimento existe na guerra, quanto heroísmo para não sermos escravizados, quanta rebeldia num grupo, quanta liderança é preciso para que o homem não se perca de seu caminho, quanto já foi trabalhado e conquistado, quanto um homem precisa saber para não se prostituir, nem ativa, nem passivamente, eu volto ao Xaxim, suas quadras, agora caminho mais devagar para saber que não existe cura sem ciência, a capital não vive plenamente sem o interior, volto meus pensamento à Prudentópolis, á Guarapuava e à Pitanga, meu sangue também é coçado pro eles, itálico, essencialmente da terra Brasilis, e penso, como penso se o Hitler tivesse ganho a guerra, eu não teria nascido, pois ele defendia a existência de raça pura, meu pai então teria se casado obrigatoriamente com uma italiana e minha mãe teria se casado com um ucraniano, eu sou mestiço, quer seja, a mistura de duas raças, para não dizer cem. Autor Reginaldo Afonso Bobato
Nenhum comentário:
Postar um comentário