terça-feira, 17 de agosto de 2021

De filósofo a filósofo

 


De filósofo a filósofo

 

 

Supremos encantos de meu mundo era pertencer a tantos outros sem eu saber, e no meu mundinho eu era insignificante, mas eu guardava a pureza do coração nos calos de minhas mãos, e então, mesmo sem tê-las, todas as doutrinas se ramificavam a partir de mim.

Era normal para mim a labuta com sofrimento, e este reino de sofreguidão existiu e não tinha muito marasmo como afirmava o filósofo urbano, e eu rural e campesino como promessa, não era promessa alguma, e ali eu vi um galo branco imponente, porcos envolventes e a terra para ser arada, cresci sem pensar muito em melancolia, nenhum aperto de mão ou abraço, tudo foi embora até meus ideais, um pouco a mais de valorização, nós não sairíamos dali /Autor Reginaldo Afonso Bobato

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