Belas artes
Achei belas artes nas formigas que trabalham, e roubam sem saber. No homem livre, preso ao trabalho, no poder de cruza dos quadrúpedes, no sangue que se doa, nos gols de ângulo, na vida noturna dos morcegos, nas multicores dos pássaros, na doação de órgãos, na ordem unida do exercito da salvação, nas colmeias, pois trabalham gratuitamente e somente por amor ao ser humano ao produzirem o mel que cura, alimenta, sustenta, revigora e nos traz analogias magníficas nos dando o direito de sermos abelhas operárias com magnífica simplicidade e servidão, que num ímpeto de força e inteligência seremos eternamente gratos à criação, seja ela qual for, o desígnio de resistência, bravura, cuidado, atenção, cordialidade em dimensão que não existe explicação, sustentáculo primaveril que se parece com nossa mãe gentil ou a eterna namorada, cumprem as floradas equilíbrio nato e nostalgia. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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