quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Ordens conscienciosas


Ordens conscienciosas


Qual é o nexo do paradoxo? Qual é a sincronia do apresentador? Qual é o veneno do soro? Qual é a vida após a morte?
Passamos por quantas vidas, por quantas mortes?
Comer, depois evacuar?
Conversar, almas que se alimentam, discutir ideias que se divergem até a mentira de algumas páginas, morreu mais uma criança, religiosos eram os pais, nem adotivos, a hipocrisia dos homens, palavras que passam em vão sobre a cabeça dos cabaças, ditos cujos tem no máximo três ou quatro, limite pautado pelo controle biológico, onde mora além do mais a sinceridade, palavras que não se trocam, não se vendem, ontem saí querido, meu amante me esperava num motel com hidro, Freud concordava, há sublimação, Moisés discordava, pecado, não faça mais isso, durma comigo coração, sou deus cobertor de orelha,  você além do mais é pai exemplo. O Tempo passou Viagra tomou sem medo, os filhos estudaram o encarte filosófico que aprender com o erro é se encontrar com o dito contraditório. Falar sobre o primeiro beijo, a primeira transa, antes dos dezoito,  e praticar depois eu dou os sessenta. A inverdade incomoda os sentidos e conviver com este paradigma irregular é sobrepujar a inocência. O vento do inverno não é  o mesmo que o do verão e tudo o que você viu jamais verei, e tudo é pouco para quem? Autor  Reginaldo Afonso Bobato
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