Flores
do paraíso prometido
Não tenho mais
nada o que escrever. Ponho um ponto final nesta frase e vejo o mundo de meu Deus e eu numa flor absorvendo
o néctar do amor, com clamor, e seja como for evoco a sabedoria dos antigos, me
envolvo a acariciar cada pétala, cada instante, o cheiro da mata não me mata,
me prende e me solta, me solto, sigo avante constante como antes, o jardim está
florido o enxame me diz então e eu me
chamo paixão, melodramas ocultos, dilemas, causas, adereços de uma vida que não
é só minha, a delícia de minha colmeia é um favo, que existência digna, mérito
de observações profundas, dogmas oriundos do labor e da sofreguidão, sem
palavras, são cem, mais de mil para descrever quão valor tem o êxtase dos
zumbidos característicos. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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