Honra
é honra, então honre
Tempos que me
levaram ao desconhecido, um impulso, razões entre razões, nenhuma, todas que eu
desconhecia...
O paralelo, o subjetivo, os adjetivos, não
queira nem saber, fui outro, esperava mais de mim mesmo, mas percebi minha
volta mais do que minha ida, minhas lidas, e a manutenção de um curto espaço de
tempo, você não precisa duvidar, foram longas averiguações do ego, meus olhares
sobre as condições se fecharam ao instante que se abriram, percebi sensações
que durariam longos anos, fui longe no
meu âmago, minhas ações falariam mais que com uma efusiva entonação verbal, e
entre a dúvida a certeza eram continentes de emoções e buscas, um só ato vi meu
espaço se reduzir, minhas vontades se suprimirem, meus ensejos se tornaram mínimos,
reprimidos, calados, mas contudo, a verdade contextual era um compêndio para eu dar o veredicto
convicto de minha inocência, meu pudor, e de fato em fato, minha honra era o
que eu teria que proteger mais do que tudo, até sobre técnicas científicas. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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