terça-feira, 14 de março de 2023

O santo crepúsculo de Paulo

 

 


O santo crepúsculo de Paulo

 

 

                Outrora a pensar, me vejo a refletir, eu me vejo ao refletir, e os reflexos me lembram do sol escaldante que te levam a um frio rigoroso como premissa para bem labutar embaixo do calor como se manter aquecido num inverno tenebroso, e assim valorizar seus raios como se eles tivessem um fim numa rajada de vento frio em pleno verão.

                Observe que in é ver os anos, onde palpita em meu peito uma profunda melancolia que não me diz com efeito que precisamos sermos fortes para seguirmos a jornada, enquanto os contextos vão mudando até nossa direção e transformando a vida em comum, e a adaptação depende dos conviveres, dos pequenos presságios e da vontade que nos faz precursores e que amou  a palavra  como resultado de ação, e ao observar o sacrifício envolvido, não é difícil de sofrer juntos, de amar juntos e de um dia nos separamos juntos, um de cada vez, e assim tudo ficará marcado pelo sopro do vento em incessantes repetições da rotina de trabalho, nós vamos então vivendo as ordens divinas e refazendo nossas histórias sem sermos injustificadamente céticos, pois o simples precisa do complexo, e o complexo do simples para averiguar com mansidão o nosso destino que traçamos a cada dia com mais amor e compreensão, mesmo que este sentimento oscile, mas que pela sabedoria nós saberemos refutar a falta de vontade de conhecer o outro com menos ódio, e az vezes é difícil, pois não conhecemos nem a nós mesmos, e que esta fuga não nos faça tão indiferentes a ponto de não sabermos da ousadia da paixão que enfrentou um poderoso império num tempo que a ciência era tão limitada quanto à ignorância da lei dos homens daquela época. Daquela época?

                E o José me disse, fique só aí, e nada me fez pensar tanto, e onde eu estaria com uma valorização extrema?

                Onde eu estaria sem esta valorização?

                Quem eu seria com esta força?

                Onde eu estaria sem ela?

                Quais julgamentos precipitariam minhas ações?

                Meus olhos azuis estão vermelhos, e todo minha juventude foi sua ocultação.

                Mas perdoo e vivo a busca do Paulo, do Pedro, do João e do José, santos de muita fé, seus olhos castanhos me indicam a tribuna dos justos, sem eles é uma euforia de emoções que me dizem, eles existem para o bem até dos maus, e daí eu me pergunto onde eu estive sem eles?

                Perdido num pomar que da provas que há necessidade de Ordens abaixo de ordens para que haja pouca quebra e reais balanceamentos com a junção do brio e da honra ,e assim o Paulo saiu aplaudido por todos nós. Autor Reginaldo Afonso Bobato

               

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