Reis não têm medo de conglomerados
Hoje
é domingo de páscoa, se a paz coa, devo dizer que prefiro a luta de classe,
onde Deus não é miserável e não tem medo do patronado quando almeja o bem comum
dos trabalhadores engajados numa justiça que podemos chamar de social.
Eu
calo a boca dos santos que dizem amém para tudo e para tolos, empunho uma
bandeira de ordem, mas com brado de alforria, menciono a delicadeza de vozes e
de vezes que pensam e agem quando tentam silenciar o poeta (eu mesmo), e num
instante, o que era lá é aqui também, desígnio do bem comum é a ousadia da
literatura que corrige as enormes discrepâncias, e assim eu menciono a ordem
enquanto meu pensamento letrado age em silêncio, nenhum surto, nenhuma
reivindicação em voz alta, cochicho nos ouvidos
de quem enxerga.
. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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