Divagações do amor...
Olho
a frente o grande vazio que existe, e fazer este vazio cessar com a literatura,
ponho então uma virgula neste contexto, e continuo, e neste exato momento eu
tento existir, olho para os lados, abro as cortinas de meu quarto, talvez eu seja
o primeiro conforme foi anunciado pela menina dos meus sonhos eruditos, e ao modificar
a oração quando vejo o jardim da ilusão, ele está ali esperando minha poesia, respiro fundo então para criar um refrão de vida, até os cafofos dão vida à
arte de escrever, vejo a libélula de uma abelha pousar numa flor isolada, é
como se fosse eu e o mundo das divagações, percebo o quão é bucólica a vida de
um solitário, é como se multidões repentinamente não lhe fizesse sentido, abra então teu coração quando as letras
retratarem as profundezas da alma, somos paradigmas da sobrevivência enclausurados por
dilemas, angústias e desilusões, volto ao poema, que exista em todas as
populações, e assim enalteço a vocação de chamar a si a emo0ção de viver uma
estrofe, olhos nos olhos, olho ao chão, quanto0
tempo de vida é preciso ter para saber que precisamos dos códigos dos pensamentos
que se chamam letras, sinais, sons e avisos. Será que você sabe que é jovem?
Será que sabemos ler? Será que sabemos interpretar um texto? Autor Reginaldo Afonso Bobato
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