quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Divagações do amor...

 


Divagações do amor...

 Divagações do amor...

 

               

                Olho a frente o grande vazio que existe, e fazer este vazio cessar com a literatura, ponho então uma virgula neste contexto, e continuo, e neste exato momento eu tento existir, olho para os lados, abro as cortinas de meu quarto, talvez eu seja o primeiro conforme foi anunciado pela menina dos meus sonhos eruditos, e ao modificar a oração quando vejo o jardim da ilusão, ele está ali esperando minha  poesia, respiro fundo então para criar  um refrão de vida, até os cafofos dão vida à arte de escrever, vejo a libélula de uma abelha pousar numa flor isolada, é como se fosse eu e o mundo das divagações, percebo o quão é bucólica a vida de um solitário, é como se multidões repentinamente não lhe fizesse sentido,  abra então teu coração quando as letras retratarem as profundezas da alma, somos  paradigmas da sobrevivência enclausurados  por  dilemas, angústias e desilusões, volto ao poema, que exista em todas as populações, e assim enalteço a vocação de chamar a si a emo0ção de viver uma estrofe, olhos  nos olhos, olho ao chão, quanto0 tempo de vida é preciso ter para saber que precisamos dos códigos dos pensamentos que se chamam letras, sinais, sons e avisos. Será que você sabe que é jovem? Será que sabemos ler? Será que sabemos interpretar um texto? Autor Reginaldo Afonso Bobato


 

                

  

               

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