Cru é o elo
Cru é o elo
O
novo império brasileiro seria eu quase me matar de tanto trabalhar, arriscar
meu pescoço e minha vida para alguns vagabundos ficarem com a honra, sem contar
que eu seria coagido de todo modo a trabalhar para este império, e gostaria de
lembrar que algumas condenações eram terríveis como chibatadas (chibatavam até
soldados) e forca, e a constituição de 1824 dizia (conforme pronunciamento de
um monarquista convicto que é zelador) em um de seus parágrafos, se caso houvesse ameaça estrangeira
contra o Brasil obrigaria a todos os
brasileiro de terem armas.
Gostaria
de lembrar que com uma arma nas mãos é fácil uma pessoa de boa índole cometer
homicídios.
E
é um paradoxo, pois no segundo reinado do Brasil foi trazido para cá brancos
europeus para colonizarem principalmente os estados do sul do Brasil e se você
conversar com um alemão brasileiro ele se acha mais alemão do que brasileiro, e
nega na frente de um juiz republicando mesmo que tenha direito júris sanguíneo
à cidadania alemã e direito a cidadania brasileira pelo simples fato de ter
nascido aqui no Brasil.
Tudo
isso faz me lembrar da escravidão e o Brasil guardou então resquícios desta
época incomum, criminosa, perversa e traiçoeira, prepotente e astuta, e que as
pessoas lutem para conseguirem construir a casinha branca de varanda.
Espero
que nunca mais se repita e que os salários vão melhorando mais e mais para
esquecermos este lado sombrio e triste da história do Brasil que ninguém conta.
Olhe
quanto um soldado recebe para arriscar sua vida e eles queriam que todos
lutassem para defender o governo de uma oligarquia fracassada e cruel.
Vão
alegar que eu tenho inveja.
Eu
tenho amor próprio e respeito ao meu sofrido passado.
Mesmo
que sejam mais charlatões que os católicos eu tenho do meu lado os
protestantes, posto que na época dos ditos reinados o Brasil não era um estado
laico, todos eram obrigados a ser católicos, coisa que eu não sou e não quero
ser, sou correto na sua essência, mesmo que pensem que eu sou impotente,
Eu
estou mais perto de ser judeu do que ser Cristão, pelo menos não este
Cristianismo cheio de antagonismos, paradoxos de contradições e charlatanismo, onde usam o santo nome de Cristo para se
promoverem como faziam os fariseus há frente das sinagogas. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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