terça-feira, 23 de junho de 2020

Cru é o elo

Cru é o elo


            

Cru é o elo


                O novo império brasileiro seria eu quase me matar de tanto trabalhar, arriscar meu pescoço e minha vida para alguns vagabundos ficarem com a honra, sem contar que eu seria coagido de todo modo a trabalhar para este império, e gostaria de lembrar que algumas condenações eram terríveis como chibatadas (chibatavam até soldados) e forca, e a constituição de 1824 dizia (conforme pronunciamento de um monarquista convicto que é zelador) em um de seus parágrafos,  se caso houvesse ameaça estrangeira contra  o Brasil obrigaria a todos os brasileiro de terem armas.
                Gostaria de lembrar que com uma arma nas mãos é fácil uma pessoa de boa índole cometer homicídios.
                E é um paradoxo, pois no segundo reinado do Brasil foi trazido para cá brancos europeus para colonizarem principalmente os estados do sul do Brasil e se você conversar com um alemão brasileiro ele se acha mais alemão do que brasileiro, e nega na frente de um juiz republicando mesmo que tenha direito júris sanguíneo à cidadania alemã e direito a cidadania brasileira pelo simples fato de ter nascido aqui no Brasil.
                Tudo isso faz me lembrar da escravidão e o Brasil guardou então resquícios desta época incomum, criminosa, perversa e traiçoeira, prepotente e astuta, e que as pessoas lutem para conseguirem construir a casinha branca de varanda.
                Espero que nunca mais se repita e que os salários vão melhorando mais e mais para esquecermos este lado sombrio e triste da história do Brasil que ninguém conta.
                Olhe quanto um soldado recebe para arriscar sua vida e eles queriam que todos lutassem para defender o governo de uma oligarquia fracassada e cruel.
                Vão alegar que eu tenho inveja.
                Eu tenho amor próprio e respeito ao meu sofrido passado.
                Mesmo que sejam mais charlatões que os católicos eu tenho do meu lado os protestantes, posto que na época dos ditos reinados o Brasil não era um estado laico, todos eram obrigados a ser católicos, coisa que eu não sou e não quero ser, sou correto na sua essência, mesmo que pensem que eu sou impotente,
                Eu estou mais perto de ser judeu do que ser Cristão, pelo menos não este Cristianismo cheio de antagonismos, paradoxos de contradições e charlatanismo,  onde usam o santo nome de Cristo para se promoverem como faziam os fariseus há frente das sinagogas. Autor Reginaldo Afonso Bobato
               
 

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