quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Projeção à sabedoria


Projeção à sabedoria


                Percebo a existência de letras num indomável e intocável silêncio, como se todos falassem nesta quietude e revelassem até segredos mortais para a cura pela dura verdade que não escolhe classe ou posição social, eu vejo a dor embaixo das marquises, o sofrimento em razão de fobias instauradas, mesmo em meio ao conforto do capital.
                Um instante de real aprendizado é a busca pela ciência da palavra, pela palavra, com a palavra e em prol da palavra, (pelo pensamento filosófico, não o pensamento doente), entre choro e risos ela existe, aparentemente discriminada, pois quase todo mundo fala, e não diz o que é necessário dizer, muitas vezes.
                O que delimitaria tua vida para que houvesse uma real expansão?
                É o pensamento filosófico que deveria passar de mão em mão até alcançar o âmago, que deveria passar de boca em boca até influenciar tuas ações verídicas.
                De boca em boca, e você quer escutar asneira ao pensar que é fácil ouvir e falar?
                Vejo um retrospecto de induções perniciosas.
                Ele é veado e sobram mais mulheres para nós.
                Aproveito todas as oportunidades, pois eles não têm saúde para isso.
                Olhe para ela e imagine ela evacuando.
                Eles têm ciúmes, é por isso que são contra a poligamia.
                Deixe que pensem, deixem que falem, no fundo são apenas ciúmes.
                Com filosofia você terá certeza que tudo isso é um antro de perfídia e de maldição.
                Por quê?
                Porque uma pessoa e mais de cem, e cem é uma, e as informações vazam pelas tuas costas, e quando você for enxergar já perdeu tudo, combalido e doente todos se voltarão contra você num conluio de intriga, e te taxarão de promíscuo, libidinoso, perverso, mau caráter, patife, cafajeste, irresponsável  e cretino.
                Perguntarão ao ser mais simples de todos. Ele te dirá:
                Eu? Nem pensar. Autor Reginaldo Afonso Bobato
               
               

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