sábado, 26 de outubro de 2019

Em nome da mãe


Em nome da mãe


                Uma palavra amiga você pode não encontrá-la em biblioteca alguma e nem está à venda, pois te fará enxergar, onde estavam eles quando você se perdeu?
                Qual verdade é maior que o paradigma familiar de mãe?
                Dores são vetores para profundas reflexões e assim bate uma melancolia em meu peito, hoje estou aqui, amanhã onde estarei?
                Bucólicas buscas me dizem para eu bem dizer então a presença materna, mãe que se dividiu, que enalteceu sua figura no árduo labor, e quantas vezes chorou por mim, sim ela, a verdadeira, a única, verossímil, que se entrega ao clamor dos filhos, quer o melhor para nós e eles, pois seu colo é aconchego, sua voz é ordem, sua prece é progresso, e assim uma gota de lágrima caiu dos meus olhos e se misturou aos mares onde ela gosta de ir, sua visão  e sua dimensão, sofreguidão, pulsa em meu sangue seu sangue, e o pão nosso de cada dia é seu amassado, sovado e constituído de emoção.
                Doutrino seu amor, descrevo sua verdade, vivo suas veracidades ela estará para sempre guardada no mais fundo de minha alma a perfazer minha história sem máculas  (ama e é a gula)nem manchas, retrato vivo da sobrevivência é seu nome.Autor Reginaldo Afonso Bobato

Nenhum comentário:

Postar um comentário