Em nome da mãe
Uma
palavra amiga você pode não encontrá-la em biblioteca alguma e nem está à
venda, pois te fará enxergar, onde estavam eles quando você se perdeu?
Qual
verdade é maior que o paradigma familiar de mãe?
Dores
são vetores para profundas reflexões e assim bate uma melancolia em meu peito,
hoje estou aqui, amanhã onde estarei?
Bucólicas
buscas me dizem para eu bem dizer então a presença materna, mãe que se dividiu,
que enalteceu sua figura no árduo labor, e quantas vezes chorou por mim, sim
ela, a verdadeira, a única, verossímil, que se entrega ao clamor dos filhos,
quer o melhor para nós e eles, pois seu colo é aconchego, sua voz é ordem, sua
prece é progresso, e assim uma gota de lágrima caiu dos meus olhos e se
misturou aos mares onde ela gosta de ir, sua visão e sua dimensão, sofreguidão, pulsa em meu
sangue seu sangue, e o pão nosso de cada dia é seu amassado, sovado e
constituído de emoção.
Doutrino
seu amor, descrevo sua verdade, vivo suas veracidades ela estará para sempre
guardada no mais fundo de minha alma a perfazer minha história sem máculas (ama
e é a gula)nem
manchas, retrato vivo da sobrevivência é seu nome.Autor Reginaldo Afonso Bobato
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