Não me arrisco a
duvidar, quem sente frio sabe e (ou) deveria saber.
Eu quero saber
o que teria para saber se eu tivesse sabido na minha tenra idade, e de antemão
eu saberia até o que eu não deveria ter sabido, mas há distinção do saber filosófico,
não somente antropológico, e o que não achamos no lixo seria falta de humildade
ou racionalismo?
Há quem recicla,
posto que um Rei seja um ciclo, vai, mas volta.
Mas afinal de
contas, o que é o saber senão uma palavra advinda de sabedoria e pra ser mais
exato da complexa filosofia que às vezes se torna simples sua compreensão
quando o mundo enfrenta discrepâncias, contradições, antagonismos e paradoxos
para ceder à compaixão.
Deixe estar
diria tu diante do rico altar e uma suposta humildade mesmo assim, volto então
a pensar que querer ser mais é fugir dos demais, estudar com afinco sem se
lastimar e ver o mar poucas vezes o que promete a beira da praia de sol escaldante,
água fresca e as deliciosas iscas.
Mas bate em
meu peito uma saudosa e bucólica melancolia do inverno, há quem pense nele num verão
de sol intenso, e assim faz calos nas mãos e sua, pois ha regozijo nas quatro
estações, e sem real preparação há sofrimento nas quatro estações, mas bem mais
no inverno, e então você vai vivendo e se distraindo, e o decido tempo vai
passando, senão já passou, e a certeza que não devemos ser pegos de surpresa, e
assim sermos visionários, consubstancialmente motivados com o rigor do que todo
ser humano deve saber com um único parecer para se compadecer de si mesmo
diante das vontades que precisam ser esquecidas e dominadas, ou nem sequer
lembradas, e um instante sequer que vasculha minha consciência é o suficiente
para um raciocínio reflexivo, introspectivo a interagir em nossa vida com
nuances que a faria premeditada para o valor de causas dignas.Autor Reginaldo Afonso Bobato
Nenhum comentário:
Postar um comentário