Amor
sem media
Era pra sempre o pra sempre sem querer
querendo sem saber, eu precisaria da
resolução imediata de eruditos só para sobreviver numa terna simplicidade, mas
que seriam exortações profundas que
chamariam a si dogmas inimagináveis, mas a vida vivida não foi contida em seu
todo, fui marcado com suprema averiguação por seus olhos azuis, que a noite
ficavam ainda mais azuis com o reflexo da luz da lua e quando se dilataram ao
fitar os meus tocaram meu âmago, e eles seriam insubstituíveis, eu poderia
descrevê-los se cessar, naquele momento não pude compreender quão grande valor
representaria pra mim, simplesmente fiquei deslumbrado, extasiado, e eu acho
que esta foi a razão maior que de mim fugiram, toda fábula do mundo seria
insignificante, cortejos dispensados, lágrimas sobre as saudade e lástimas sem
fim em derradeiras buscas por mim mesmo nela, por ela, eu e por ela eu seria o
que me inebria, junto os pedaço da recordação, aquele momento derradeiro
comporia a essência de tudo que eu estava a procurar sem procurar e que havia
encontrado, e o mais fino ouro seria dispensado, a loucura sanada, e evocação
de poetas consagrado a enaltecerem a vida em plenitude em cordiais buscas ao
ego que eu deveria ter valorizado mais, mais do que minhas próprias forças,
razão, efeito, causa, dilemas, angústias poríamos em pauta para selarmos nosso
amor sem medida. autor Reginaldo Afonso Bobato
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