sexta-feira, 8 de maio de 2020

Quando os ventos frios se encontraram, e restou o calor de uma pobre lusa-brasileirinha


Quando os ventos frios se encontraram, e restou o calor de uma pobre lusa-brasileirinha


Voltamos as origens, eu voltei a ser o que era antes, humilde e laborioso, e você soberbo e altivo, mesmo que tenha sido paupérrimo, qualquer menção fora disso, não é propriamente a verdade, e razão do sincretismo religioso e falsas verdades ou veracidades mentirosas, chegar a  ponto de sondar em qualquer  casa se tinha televisão colorida, isso não te faz pensar até onde foi a segregação. E quando ela começou e que não tem fim.
                Hoje está tudo bem, com tudo o que perdi e quem me restou que eu valorizo com toda sabedoria que eu preciso, e assim eu perdôo até Deus, ele pensava que eu era um rico que Cristo não queria em seu paraíso prometido.
                Na verdade e de verdade eu queria a verdade, e a verdade me rodeava pelo silêncio que me vigiava, como ler esta verdade do silencio, enquanto isso, meus equívocos e meus erros eram razão de chacota alheia, mas nada me irava, eu me persuadia a tentar compreender este mundo que não era meu, e hoje eu rio de mim mesmo, e me lanço a seriedade desses tempos de maior responsabilidade ainda, pois eu quis partir, e o que eu via eu  esperava enlevos longe de mim, longe de minha terra, e é ali que estavam as promessas, os encantos e uma história pura e verossímil, mesmo que alguns que não eram poucos mentiram pra mim para programar meu comportamento,  e isso mesmo que te pareça rude, era belo e singelo, como se fosse um ímpeto de força divina, seno propriamente, vencendo os fatos doentios e pecaminoso.
                Sinto falta do meu Deus, algo me diz que ele sempre existiu em minha, tudo foi razão para um drástico aprendizado para que os santos sejam também louvados e os Reis perdoados. Dignificados e benditos, e que eu vá em espírito par todos os tronos e bendiga a humildade sueca que acredita em anjos, cruza a rua porque tem sonhos e ideais a serem compartilhados. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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