Quando os ventos
frios se encontraram, e restou o calor de uma pobre lusa-brasileirinha
Voltamos as
origens, eu voltei a ser o que era antes, humilde e laborioso, e você soberbo e
altivo, mesmo que tenha sido paupérrimo, qualquer menção fora disso, não é
propriamente a verdade, e razão do sincretismo religioso e falsas verdades ou
veracidades mentirosas, chegar a ponto
de sondar em qualquer casa se tinha
televisão colorida, isso não te faz pensar até onde foi a segregação. E quando
ela começou e que não tem fim.
Hoje
está tudo bem, com tudo o que perdi e quem me restou que eu valorizo com toda
sabedoria que eu preciso, e assim eu perdôo até Deus, ele pensava que eu era um
rico que Cristo não queria em seu paraíso prometido.
Na
verdade e de verdade eu queria a verdade, e a verdade me rodeava pelo silêncio
que me vigiava, como ler esta verdade do silencio, enquanto isso, meus equívocos
e meus erros eram razão de chacota alheia, mas nada me irava, eu me persuadia a
tentar compreender este mundo que não era meu, e hoje eu rio de mim mesmo, e me
lanço a seriedade desses tempos de maior responsabilidade ainda, pois eu quis partir,
e o que eu via eu esperava enlevos longe
de mim, longe de minha terra, e é ali que estavam as promessas, os encantos e
uma história pura e verossímil, mesmo que alguns que não eram poucos mentiram
pra mim para programar meu comportamento,
e isso mesmo que te pareça rude, era belo e singelo, como se fosse um ímpeto
de força divina, seno propriamente, vencendo os fatos doentios e pecaminoso.
Sinto
falta do meu Deus, algo me diz que ele sempre existiu em minha, tudo foi razão para
um drástico aprendizado para que os santos sejam também louvados e os Reis
perdoados. Dignificados e benditos, e que eu vá em espírito par todos os tronos
e bendiga a humildade sueca que acredita em anjos, cruza a rua porque tem sonhos
e ideais a serem compartilhados. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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