Quem
põe teu nome no terreiro é macumba, é uma má tumba.
Você quer dar um
de galo, daí eu falo, pense e reflita qual vida leva uma galinha e até onde
alguém pode esticar uma linha...
Ela cata de grão
em grão o milho que lhe jogam ao chão, humildemente, expõe sua sexualidade ao
extremo do ridículo para que qualquer galo assedie, e mesmo que não lhe joguem
o milho, ela fica praticamente o dia todo limpando o terreiro, cisca todo teu
passado de inverdades, mentiras, traições e de pecados, e a coitada sem ver nem
imaginar não se importa que o galo que cruzou com ela cruze com outras galinhas
também, é a inversão de valores que ostenta a mediocridade das classes sociais,
tido como garanhão por alguns, másculo por outros, viril por muitos, mas a
espreita do aviso deve deixar a filosofia, um só olhar lascivo para o corpo de
uma donzela você seria taxado de mau caráter, aproveitador e uma série de predicados que o homem mais vil de todos
não gostaria de ser. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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