quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Paixão erudita

Paixão erudita





Por do sol em crepúsculo, a noite está perto de chegar, brilhe lua e todo estrelato nos nossos olhares que  podem ver minha alma, nada ou tudo nos faz distintos, era uma vez um canto de encantos, de um tempo que não quis passar porque será me comprime ao peito singelas buscas a um passado sem fim. Seu começo trago comigo milhares de anos luz, luz dos olhos meus que não se perdeu porque quiseram se encontrar, me encontrar perdido em ínterins não notados  pela mais renomada ciência, olho para o chão novamente, era paixão que me fez impulsionar longe, bem longe, e perto de estar perto  do longínquo, e na linha do horizonte delinearam histórias inesquecíveis, de luta, labor e conhecimento de causa.

Só um pouquinho já era imperfeição imperdoável, mazelas paradoxais, fugas vertiginosas do nada sobre nada, seu pavor não se intitularia nostalgia, nem melancolia, seria preciso toda erudição que jamais existiu senão em mim mesmo. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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