quinta-feira, 25 de maio de 2023

Uma carta ao meu sobrinho-neto João Gabriel

 


Uma carta ao meu sobrinho-neto João Gabriel

 

 

                Egrégios da doutrina sapiencial, a lua então não somente pede, ela exige que seja admirada , ainda mais quando está cheia e aponta no horizonte o lobo uivante que chama pela sua fêmea no eldorado distante, Deus bem diga sua natureza impávida e aprecie os bons costumes que são herança filosófica de toda verdade oculta, sofre num canto, cuida de outro, a mãe me chama com seu brunido  instintivo, gentileza serve toda alcateia, a menina que se chama chapeuzinho vermelho, hoje em dia ela tem mais do que pena dos lobos, ela sente puro  amor pelos Guarás,, e ao observar a natureza analógica e metafórica de fatos científicos,  evoco o apelo sistemático da natureza, alimento, dor e nostalgia implicam num só sentido, o uivo que vem das serras clamam pelo João Gabriel e lhe implora, cuidemos e zelemos com apreço e liderança do lobo mais arisco de todos, ele conhece as armadilhas da prostituição e da luxúria, e um pecado é cair nela  inocentemente por falta de visão, e assim que eu te guie  pelas carreiras melindrosas traçadas com amor, carinho e devoção, e que nunca me levem a me perder de minha prole, minha casta, meu bem querer, e seja lá como for, o opróbrio mancharia não somente minha alma, mas minha honra, e bem enseja que os bons costumes devem prevalecer como notório e inexorável constituição de direito e de dever. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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