Uma carta ao meu sobrinho-neto João Gabriel
Egrégios
da doutrina sapiencial, a lua então não somente pede, ela exige que seja
admirada , ainda mais quando está cheia e aponta no horizonte o lobo uivante
que chama pela sua fêmea no eldorado distante, Deus bem diga sua natureza impávida
e aprecie os bons costumes que são herança filosófica de toda verdade oculta,
sofre num canto, cuida de outro, a mãe me chama com seu brunido instintivo, gentileza serve toda alcateia, a
menina que se chama chapeuzinho vermelho, hoje em dia ela tem mais do que pena
dos lobos, ela sente puro amor pelos
Guarás,, e ao observar a natureza analógica e metafórica de fatos científicos, evoco o apelo sistemático da natureza,
alimento, dor e nostalgia implicam num só sentido, o uivo que vem das serras clamam
pelo João Gabriel e lhe implora, cuidemos e zelemos com apreço e liderança do
lobo mais arisco de todos, ele conhece as armadilhas da prostituição e da
luxúria, e um pecado é cair nela inocentemente
por falta de visão, e assim que eu te guie
pelas carreiras melindrosas traçadas com amor, carinho e devoção, e que
nunca me levem a me perder de minha prole, minha casta, meu bem querer, e seja
lá como for, o opróbrio mancharia não somente minha alma, mas minha honra, e
bem enseja que os bons costumes devem prevalecer como notório e inexorável constituição
de direito e de dever. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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