domingo, 18 de agosto de 2019

Direito de amar


Direito de amar



                Um dia eu estava ali, lá, há eu seu aonde, donde persevera onde eu não estava por estar, mas deixe estar, as doutrinas não existiam, e as meninas também não, daí então eu não era adulto nem criança, eu queria que o tempo passasse entre pausas que me fariam eterno, a eu descobri que a morte lenta é não aproveitarmos o tempo lento, lendo, nos lendo e atendo ao que me levaria ao autoconhecimento, e dor ou não, descobertas paulatinas fariam de mim outra pessoa, enquanto isso eu me faria um estranho para mim mesmo ,e nas derradeiras buscas por meu próprio eu, eu seria então você feliz por se gostar e de ter corrigido a tempo o erro que não era somente teu, em meu eu, meu Deus, clamo a verdade dos fatos, eu era  outros, muitos outros, e a estupidez maior era não saber disso que a frente, conhecidamente e supostamente governado por quem me conhecia, as ciladas compactuadas era o que eu deveria ter mais medo e temor, e assim sairia de mim mesmo para me encontrar, longos anos depois,  e ir de encontro a desejos impudicos era como se teus inimigos íntimos já soubesse, as diferenças entre moral e imoral não viria somente de um i, ou de um si, a idade supunha que havia confusão mental ao pensar que tudo era igual, que tudo era erro e o que era erro era retidão, na concepção de muitos, menos na minha, daí eu descobri que de certa forma eu tinha razão, e este era um meio plausível para conter meus erros, e a frente dos acontecimentos eu teria que descobrir a verdade dentro dos dogmas e o que ela significaria para mim com desejos legais, efusivamente descritos como normais, dentro de uma instituição, sem comportamento sorrateiro , medíocre e insano, tudo descrito para se pronunciar num dedo de prosa saudável. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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