segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A verdadeira paz pertence somente aos mortos


A verdadeira paz pertence somente aos mortos
A verdadeira paz pertence somente aos mortos


                Eu era um cabo, mais propriamente soldado (mesmo que eu tinha me esquecido disso depois que eu dei baixa para exercer outro papel na sociedade brasileira) e eu não era um boiola e um covarde que se aproveita da situação como se eu fosse uma raça hegemônica, mesmo que eu era somente um mestiço. (é o mês e eu atiço?).
                No fundo e na verdade eu sempre fui praticamente inofensivo, e eu usei uma pistola nove mm que eu não sabia que eu poderia te-la usado até contra minha própria cabeça, e eu acredito que é por causa disso que as forças armadas não alistam homossexuais, mesmo nos dias de hoje.
                Eu usava esta pistola para enfeite, jamais iria sacá-la para matar uma pessoa.
                 E mesmo assim eu revidava a provocação, às vezes sutilmente, (eu explorava a hipocrisia de alguns) (pelo menos um pouquinho de revide pode lavará nosso brio), e revidava às alturas, e tenho razões para acreditar que as provocações vinham em razão das ciladas que cai e que eram compactuadas, e havia quem explorasse a inveja que algumas pessoas tinham de mim, sem eu saber que existia este sentimento vil entre as pessoas.
                 E se um soldado não for pelo menos um pouco agressivo com quem lhe agride, quem defenderá sua honra e dignidade, quem defenderá então o Brasil?
                As gentilezas como razão de molestamentos, estupros e os paradoxos?
                As contradições e antagonismos? Autor Reginaldo Afonso Bobato


                                

Nenhum comentário:

Postar um comentário