A verdadeira paz
pertence somente aos mortos
A verdadeira paz
pertence somente aos mortos
Eu
era um cabo, mais propriamente soldado (mesmo
que eu tinha me esquecido disso depois que eu dei baixa para exercer outro
papel na sociedade brasileira) e eu não era um boiola e um covarde que
se aproveita da situação como se eu fosse uma raça hegemônica, mesmo que eu era
somente um mestiço. (é o mês e eu
atiço?).
No
fundo e na verdade eu sempre fui praticamente inofensivo, e eu usei uma pistola
nove mm que eu não sabia que eu poderia te-la usado até contra minha própria
cabeça, e eu acredito que é por causa disso que as forças armadas não alistam
homossexuais, mesmo nos dias de hoje.
Eu
usava esta pistola para enfeite, jamais iria sacá-la para matar uma pessoa.
E mesmo assim eu revidava a provocação, às
vezes sutilmente, (eu explorava a
hipocrisia de alguns) (pelo
menos um pouquinho de revide pode lavará nosso brio), e revidava às
alturas, e tenho razões para acreditar que as provocações vinham em razão das
ciladas que cai e que eram compactuadas, e havia quem explorasse a inveja que
algumas pessoas tinham de mim, sem eu saber que existia este sentimento vil
entre as pessoas.
E se um soldado não for pelo menos um pouco
agressivo com quem lhe agride, quem defenderá sua honra e dignidade, quem
defenderá então o Brasil?
As
gentilezas como razão de molestamentos, estupros e os paradoxos?
As
contradições e antagonismos? Autor Reginaldo Afonso Bobato
Nenhum comentário:
Postar um comentário