Lágrimas sobre os jornais
Meus olhares
sobre a grande Curitiba ficaram restritos à minha alma, mas eu vi um grande
jornal servindo de abrigo a quem escolheu um emprego e a quem não resistiu
provocações enfadonhas, mas como eu vi, eu não como, eu vi, mutilados pelo
tabagismo, escarnecedores em vínculos de intrigas a julgarem sem piedade o
homem deitado embaixo das marquises no prédio que jura fidelidade eterna aos
sacros ensinamentos, mas eu vi o que uma perfeita visão não vê, e numa outra
ocasião, deixe estar, vou me desvencilhar dos apóstatas anônimos e creditar
paciênciaà à vida que e que enaltece a vida numa recôndita simplicidade
complexa, muito complexa, olhe nos meus
olhos, no meu corpo. O que você vê são letras e mais letras. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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