Arcabouço
de doutrinas, o futuro próximo ao longínquo passado.
Fujo um pouco de mim, vou no teu
eu, onde ele está que nem você percebeu?
Atrás de tantos eus, seria simples se você fosse um pouco
Deus, olhe as atitudes de quem te precedeu, há tantos anos atrás e que ainda
não existe pra você, há aqueles que foram martirizados pela palavra para te
antecipar aos fatos, a filosofia residiu na alma deles como prefácios de novos
tempos, talvez nem pra todos, as mazelas fáceis do mundo encantam aos cegos de
espírito, será que é tão difícil ser distinto em face dos incautos futuros que
a falta de visão da alma pode causar.
Que a
misericórdia não te faça um homem perdulário, devasso e inescrupuloso, queira
para si o que desejaria para teus filhos com amor profundo e verdadeiro.
Libertar-se
do jugo da ignorância não é um privilégio, é júris causa, destino duradouro,
mesmo que te digam, gozemos das delícias mundanas, a vida é curta, nos
embriaguemos com o vinho, façamos alvoroço, tiremos escárnio dos abandonados
pela sorte, liberte-se do jugo da ignorância, que encorajaria até o mais vil dos homens a
firmar o caráter como dádiva prometida, mais do que o brilho do ouro são os
pensamentos translúcidos, claros e doutrinadores, que enfatiza que a vida é
longa, trabalhosa e difícil, este o verdadeiro caminho da retidão, que compraz
a verdadeira sorte, o aviso, a premonição, a face da vida vivida, vívida e
ávida, como que prevendo aos acontecimentos mesmo em meio a persuasões sórdidas,
note o meio, sinta o valor incomensurável da dialética que te precedeu. autor Reginaldo Afonso Bobato
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