Junho para o amor,
juras para a paixão.
A noite de inverno conclama a
menção à melancolia e bucólica sensação desta estação poética, sopra um vento
gelado e a sopa quente é de letrinhas, os dias são frios e as noites longas,
toda natureza se compadece e se entrega se encolhe e finge morta com um verde
quase apagado, e ao amanhecer imensos tapetes brancos de geada sobre a relva
apontam no horizonte o brilho e o calor tímido de sua majestade o sol, assim
derrete o gelo e cumpre sues desígnios
natos, a alma do ser humano tenta também acompanhar o seu corpo, e se entrega
ao calor que o envolve, um gostinho aqui, outro acolá, junho o pinhão está para
ser assado e celebrado junto com o quentão, a maça do amor não existe quase
nenhum pecado, onde esta você agora rumo a liberdade como o vento gelado que
bate nos cantos de concreto, preso ao valor que tem a prudência para o preparo
de várias invernadas, sempre. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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