Direito de pensar
Sou oriundo de onde provém o verbo viver, na sua essência
(não propriamente de algum lugar) mesmo que tenha havido ardor e sacrifício,
ninguém teria o direito sequer de pensar, mate-o que dalí não sai nada, e
expando seu significado, mesmo na pior ignorância, há pressupostos de cura e
sua tentativa, e o que queremos de fato e que teria mais valor que o poder de
capital?
Um
instante de reflexão poderia por sob análise o espectro do que seria razão para
desengano e fatídicos acontecimentos, e fugiria da consciência a mais renomada
condição humana, um dote, um dom, o que se pesar e o que buscamos de fato?
O
amor e suas variantes psicossociais não se têm peso, nem medida, pode ser que
não seja complacência ao meticuloso, somente um olhar, um gesto, conclama a si
o que chamaria o ego e o poria em acréscimo mesmo num recôndito anonimato e são
muitas suas conotações, que mesmo em meio a mentiras desvairadas se suplanta,
se redime e se tipifica fundamental e
por vezes incondicional, vê-lo profundamente por si mesmo num outro profundo, o
que escondemos, revelamos, e o que revelamos, escondemos, e a verdade é uma
verdade atrás da outra, de mansinho, se súbito, de improviso, programada, e os
dois lados que deem o lado, é preciso mais do que falar, demonstrar, mais do
que impor, considerar e proclamar divagações para se afirmar no que não se pode
postergar, o brio, a dignidade, a honradez cabe o direito até a quem o perdeu e
seus conceitos é sabido que podem ser muitos, às vezes distorcidos,
subjulgados, empedernidos, esquecidos e hostilizados, mas que competem aos mais
míseros seres sua interpretação que não pode ser objeto de cruas averiguações,
um só ser humano é um universo desconhecido até por si mesmo, e é preciso coragem
para se conhecer melhor e não fugir da vida simplesmente e assim revelar a obscuridade de sua alma em
decrépitas ações como se fossem atos heroicos. autor Reginaldo Afonso Bobato
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