É a fé e ele rói
É a fé e ele rói
O ouro, sem
dúvida é um metal nobre e causou e causa encantamento, mas o que tem valor de
ouro é o ferro e o aço, e é do ferro e do aço que o ser humano precisa para a
ordem e para o pregresso, assim como ergue cercas soberbas para proteger as
casas e mansões.
O aço é mais
resistente do que o ferro, e o ferro é preto por natureza analógica dos fatos, normalmente
é pintado de várias cores, e não vou longe para vê-lo cromado também e assim a
camuflagem é latente nas cidades, e junto com a poesia o calo aguenta, a dor
sustenta e o vício não existe, mas deixe estar, é glória no anonimato, nasce o
filho com a cor da fachada, ele mergulha fundo nas letras e não será vítima nem
agressor por causa de grades.
E assim uma
página são dez anos de reflexão, posto que não seja fácil ler, muito menos bem
escrever, e isso é verdade, e por vezes a verdade propriamente dita em elos tangentes
a buscas que nunca se findam e permanecem até o por do sol onde toda arte
envolvida na serralheria, nas construções e na metalurgia se transparece que termina
o descanso noturno, e assim bate-se na bigorna, derrete com o amor e ferro febril
e como esculturas nascem as janelas e
portas que passarão pelo crivo do morador que nem sequer para para pensar e era
assim e que será assim, preto no branco e branco no preto em singelas notações
do ego para a pureza de ações fidedignas que têm a função maior de proteger. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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