quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Boca de sino


Boca de sino




Havia o melodrama dos deuses e vivíamos como pequenos andarilhos a espreita de segredos angelicais, nada demais, mas tudo nos induziria a um distanciamento que nos aproximaria como se fossemos escolhidos, a pujança nos atos de minha mãe uma simples averiguação, ia e vinha, confesso, os gestos nos remeteriam a sua real autenticação, por trás patentes, andantes clementes, e uma terna simplicidade era condizente, a consagração de sábios exigentes estava presente, animo e vigor transpareciam a sua freqüência, eu seria então ação e reação, conduziriam assim uma menção igualitária pelas grandes diferenças, sem desavenças graves e ultrajes, era o começo dos anos setenta, tentávamos viver em paz. Autor Reginaldo Afonso Bobato



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