Boca de sino
Havia o melodrama dos deuses e vivíamos como pequenos andarilhos a
espreita de segredos angelicais, nada demais, mas tudo nos induziria a um
distanciamento que nos aproximaria como se fossemos escolhidos, a pujança nos
atos de minha mãe uma simples averiguação, ia e vinha, confesso, os gestos nos
remeteriam a sua real autenticação, por trás patentes, andantes clementes, e
uma terna simplicidade era condizente, a consagração de sábios exigentes estava
presente, animo e vigor transpareciam a sua freqüência, eu seria então ação e
reação, conduziriam assim uma menção igualitária pelas grandes diferenças, sem
desavenças graves e ultrajes, era o começo dos anos setenta, tentávamos viver
em paz. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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