Vida alheia,
quase minha
Nada afinal me levaria ao
longínquo passado, mas voltei, e a sinceridade era poética, os versos seriam
enfáticos, a natureza do comportamento a interação de quatro mil anos atras,
sem nenhuma concepção e consciência , paira sobre mim esta melancolia, nada eu
lia e quem me diria que este fator direciona o comportamento?
Assim teria a inserção de
justos, a absolvição dos pecados, e a impressão de sua inexistência, os
anônimos seriam revelados, não haveria tantos rebelados, olhamos o poder do
capital e as mazelas, um entre um milhão sai delas, e entre elas ,sou parte de
uma cancela, fecho meus olhos, e o que vejo são elas, com seus olhos azuis
negros, a Europa dos castiçais, A Curitiba dos meus pais, vejo os demais e
solícitas reações para o progresso, pois são ordens inconscientes, revivo estes
ditames ocultos, e a parcimônia de seus
gestos repete os passos de nobres
anciãos. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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