domingo, 15 de abril de 2018

Uma carta ao Bobato, Juarez Antonio


Uma carta ao Bobato, Juarez Antonio



Tempo depois, a sensação que todos eram eternos não partiria só mim, todos nós vamos vivendo, vivendo e vivendo, e uma pausa para reflexão me traria de volta, de fato, pois busquei meus mais profundos sentimentos...
A distância eu senti pelo dor que eu não via, o medo era razão para tê-lo, passo a passo, de perder sem um resgate de consciência plausível, de modo que convergiria em ações resultantes do brio e da sensatez, pois ninguém em absoluto me diria, mesmo que  não fosse apresentado pretexto algum, e uma terna simplicidade me faria voltar aos tempos, com uma vontade profunda que eu nem sei explicar, pois o movimento em ação era convicto e pressupunha a existência de sabedoria que não poderia ser  refutada, em hipótese alguma, seria uma alienação absoluta, daí então eu senti um  abraço apertado pela honra que existe nele, pela honestidade que zela pelo seu caráter, pela hombridade que lhe é característica. Por Bobato, Reginaldo Afonso


Nenhum comentário:

Postar um comentário