Poemas,
alimentos d’alma
Nada demais,
são somente poemas, esperando serem lidos, e despertam e eloqüência no mais
simples dos homens, põe à reflexão o iníquo, despertam a imaginação fértil, e
me fazem ir tão longe para admirar um pé de xaxim, cito e não é o fim nem o
começo quase estremeço ao sentir sua vazão, e os versos outrora a vigiarem o
âmago, sinto-os então como a milhares de anos atrás, e assim permanecerão para
sempre imbuídos da vontade que não nos condena, fazemos parte itinerante da criação,
pois somos únicos no meio de uma densa população, trilhões num só coração, e a
envergadura dos sentidos se vê aguçada e uma autêntica valorização nos faz
existir, e assim sentimos a dor do outro e sôfrega é sua menção, afáveis,
melindrosas e pujantes é sua sensação, e suas razões, buscar o equilíbrio, que
é sorte de se ter um abrigo, a cautela para se fugir do perigo, a prudência
como aviso, a vez e a voz que estão contigo e nada mais a proclamar. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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