domingo, 30 de julho de 2017

Inocência fustigada

Inocência fustigada


Era fiel vontade de quem ordenava paradoxalmente, e as doutrinas um ensejo para descumprir tais  ordens, , caso contrário não existiria sabedoria como promessas políticas ,ainda mais de vida.
Era proibido pensar e esta reflexão caberia a mim mesmo, em notórias buscas que jamais se findariam, o acesso à filosofia me faria adepto de causas pujantes e atrairia a inveja e cobiça de entes próximos.
Quem ensinaria que é preciso olhar nos olhos e erguer a cabeça no momento justo, e se era justiça o castigo de séculos não caberia a uma criança indefesa e ingênua como eu.
O que saber diante de tantas perguntas que encontravam suas respostas na dura lida, sim, virar a terra e olhar para frente, pra mim era correto e eu não via nada de errado nisso, não havia ninguém para vigiar estes acontecimentos, e outrora quisera eu ter tido um único amigo para me alertar que era quase escravidão e que me tratavam como um réu ao iniciar de meus nove anos de idade. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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