Amor
sublime, sublime paixão
Oh minha infância,
um gesto, mil, mil gestos tímidos a olhar para o quadro negro que me fez concorrente
para o nada, era tudo, ou nada, simplesmente o tempo quis que eu pensasse assim,
e se era fútil ou não, as brincadeiras foram quase deixadas de lado, a escola
era tão longe das minhas lembranças que a cada dia era um remoto esquecimento,
e o tempo assim quis passar com meus salientes calos nas mãos pelo amor que eu
tinha pela lida, e se eu a tivesse realmente impulsionado
www.worldartfriends.com, ninguém mataria minhas recordações, nem a mais rígida instituição.
www.worldartfriends.com, ninguém mataria minhas recordações, nem a mais rígida instituição.
Ao olhar para
o chão, era paixão, virei a terra com comoção, a adubava com emoção sublime e
profunda.
Cada atitude
faria menção à verdadeira vocação que eu aspirava, o contato com a terra era
poético, era filosofia pura e aplicada, um tempo que me fez servo. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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