Solícito de vontade
Mesmo assim e diante
do que, para que e por que, muito ou pouco, nada a dizer com tudo a dizer,
contudo, vi entre o limiar do saber e a ignorância o que não seria ignorado e
que me ignoraria, e sem ser não será, será que será é a terceira dimensão do
aviso que faltou, mas que não faltará, clausulas complexas incompletas,
vertigens de uma razão sem sentido, com roda razão que te dariam até para não
ter razão, olho e sinto, pressinto, vejo, vejo mesmo, vejo agora de há muito
tempo atrás, profundamente, tapo meus olhos para não ver, cansado de enxergar
um pouco a fazer mencionaria a vontade de se ter boa vontade, um ímpeto de
força que existe literalmente na honra e no brio, pela notória consciência que
devo ter até por mim mesmo, no outro e em tantos outros que fazem meu silêncio
não existir. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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