Posso
saber?
Olho o vazio
de uma página em branco, olhe e sinta também, fecho meus olhos, uma nefasta
escuridão me faz pensar e não é tão nefasta assim, é o que verei e o que
deixarei de enxergar para acalmar minha estupidez.
Quero então
ver, imaginar, tocar e me sensibilizar com o que fora criado, qual poder temos
e inexoravelmente nos será tirado para dar provas que somos superiores e ao
mesmo tempo limitados, mesmo assim não aprendemos.
A
presunção e a arrogância nos faz incondicionalmente
seres que precisam de purificação, olhe
nossa alma, dê-lhe uma cor, já e vaidade, a luz dos olhos meus, tudo o que existe não
posso ter, e na plenitude da verdade, nada é de ninguém, como que quem sofre na
penúria fosse comparado ao homem que tem posses e títulos, é tudo emprestado,
ninguém é superior a ninguém a partir desta premissa, nem mesmo Deus, haja vista
estes preceitos, a soberba, a jactância, o improviso para existência, o que
seremos devemos ser e seguir avante é um prelúdio da existência, em um instante
olho o mundo, destemido e incansável não vejo o que é meu, meus olhares se
distanciam da verdade, me diga a vida terrestre é curta ou longa?
A angústia, o
pavor, quase nem tudo é premeditadamente evitado e coibido num instante de
longos anos de dor e amargura, o que esperar então?
O tempo e longos anos bem ou mal vividos, por direito e obrigação, por direito ou por obrigação, e qual é o conceito a ser estudado em razão de nossa curta existência, que é longa, que é curta, que é longa, sei lá, posso saber...Autor Reginaldo Afonso Bobato
O tempo e longos anos bem ou mal vividos, por direito e obrigação, por direito ou por obrigação, e qual é o conceito a ser estudado em razão de nossa curta existência, que é longa, que é curta, que é longa, sei lá, posso saber...Autor Reginaldo Afonso Bobato
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